Amor... ou se ama ou não se ama
É insuportável a dor que se sente quando não se está com quem se ama, quando é de todo impossível estar com essa pessoa.
Tornam-se amantes... querendo... e ao mesmo tempo não querendo. Encontra-se quando podem. Mas a vida é difícil e muitas vezes incompreendida ... ... e expressões com alguma fúria surgem:
"Foda-se agora nunca podes, nunca tens tempo para mim."
"Queres estar comigo ou não? Vou ter que mendigar um pouco do teu tempo?"
"Enquanto não me disseres que estás disposta a correr riscos. Então... não vale a pena"
Mas não devia o amor ser assim? Com convicção?
Aprende-se a viver, mesmo se sentindo incompletos.
Nunca se esquece aquilo que viveram... o que realmente nunca se esquece é aquilo que sentiram. E... que ... nunca... nunca mais ... se volta a sentir.
E as suas mentes não desligam totalmente e nunca se vão sentir realmente bem com a pessoa que escolheram viver.
Sentem-se presos numa relação... e... presos ... noutro sentimento ... que ... nada tem de certo ... que nada tem de conveniente... mas que sentem... sentem como se fossem sufocar...
... e ... sentem-se castigados... sem direito a serem felizes.
"Ás vezes acho que nunca vou ter ninguém que me trate como mereço. Ou será que mereço?"
"eu tratava linda, eu juro que tratava... juro que tratava"
Volto a perguntar: - Não devia o amor deveria ser sempre assim?
- Porque não dizer o que realmente querem, o que realmente desejam? Porquê?
VERA RIOS